sexta-feira, 29 de abril de 2011

Gostei desse texto, achei de uma tremenda sabedoria.Não conheço o autor.


A "tequinologia" do abraço por um matuto mineiro

O matuto falava tão calmamente, que parecia medir, analisar e meditar sobre cada palavra que dizia...
- É... das invenção dos homi, a que mais tem sintido é o abraço. O abraço num tem jeito di um só aproveitá!
Tudo quanto é gente, no abraço, participa uma beradinha....
Quandu ocê tá danado de sodade, o abraço de arguém ti alivia.. .
Quandu ocê tá cum muita reiva, vem um, te abraça e ocê fica até sem graça de continuá cum reiva...
Si ocê tá feliz e abraça arguém, esse arguém
pega um poquim da sua alegria... Si arguém tá duente, quandu ocê abraça ele, ele começa a miorá, i ocê miora junto tamém...
Si arguém perde outro arguém querido, não há palavras, mas um abraçu silencioso diz tudu...
Muita gente importante e letrado já tentô dá um jeito de sabê purquê qui é, qui o abraço tem tanta tequilonogia,
mas ninguém inda discubriu...
Mas, iêu sei! Foi um ispirto bão de Deus qui mi contô.....
Iêu vô contá procêis u qui foi quel mi falô: O abraço é bão pur causa do Coração...
Quandu ocê abraça arguém, fais massarge no coração!...
I o coração do ôtro é massargiado tamém! Mas num é só isso, não...
Aqui tá a chave do maió segredo de tudo:
É qui, quandu nois abraça arguém, nóis fica cum dois coração no peito!...
INTONCE...
UM ABRAÇU PRÔ CÊ!!!!

quinta-feira, 28 de abril de 2011

28 de abril - Dia Nacional da Educação


Oi Colegas!! Essa data merece uma boa reflexão. Ao receber este texto da 
educadora Cláudia Santa Rosa
, através do IPEA, o achei super adequado postar neste blog para servir de entrada num pensar educação mais rico e construtivo. Agradeço a socialização do conteúdo.  Prof. Milttão (milttao.blogspot.com) 

                                                          
Educação e Desenvolvimento


Por: Cláudia Santa Rosa - educadora

A Educação guarda estreita relação com o processo de desenvolvimento de uma nação, seja no âmbito político, econômico ou social. Por meio dela o indivíduo pode superar ignorâncias, se emancipar e torna-se cidadão, sujeito que pensa por si e é capaz de protagonizar a sua própria história, de intervir no meio em que vive.

Logo, somente com o equilíbrio entre Educação e uma política econômica acertada, será possível promover a equidade entre as pessoas, entre as unidades da federação, regiões e até mesmo nações. Disso decorre afirmar que o Brasil não irá muito longe, no seu plano de integrar o seleto grupo dos países desenvolvidos, caso não invista em políticas de estado que garantam a qualidade da escola pública, materializada na consistente formação da sua população.

Conforme estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), divulgado em dezembro de 2010, o Brasil tem mais de 14 milhões de analfabetos, acima dos 15 anos, o equivalente a 9,7% da população nesta faixa etária. Contudo, as diferenças regionais são imensas: no Nordeste 18,7% da população é analfabeta, enquanto na Região Norte cai para 10,6%, Centro-Oeste 8%, Sudeste 5,7% e Sul 5,5%. Verificamos, pois, que, no Nordeste, o analfabetismo entre pessoas acima de 15 anos é por volta de 3,4 vezes maior do que no Sul. No Rio Grande do Norte a situação não é diferente: o analfabetismo absoluto atinge 18,1%, 6º índice mais alto do país, num estado em que a média de anos de estudo é de seis anos e meio, a 7ª mais baixa entre os Estados.

Esses dados expõem, tão somente, uma parte da enorme dívida do país junto à sua população. Na verdade, o problema educacional agiganta-se quando analisados os dados da última edição do Indicador de Alfabetismo Nacional (INAF), do Instituto Paulo Montenegro, instituição vinculada ao IBOPE. O INAF define quatro níveis de alfabetismo: analfabetismo, alfabetismo rudimentar, alfabetismo básico e alfabetismo pleno. Neste quarto nível a pessoa lê, compreende e interpreta textos longos, compara informação contida em diferentes textos, estabelece relações entre as informações, distingue fato de opinião, realiza inferências e sínteses. Consegue, ainda, resolver problemas matemáticos que envolvem sequências de operações, por exemplo, cálculo de proporção ou percentual de desconto e interpreta informação oferecida em gráficos, tabelas e mapas.

O estudo revela que apenas 25% dos brasileiros são plenamente alfabetizados, ou seja, um entre quatro. Destaca, ainda, a ineficiência das nossas escolas e instituições de ensino superior, diante das seguintes estatísticas: ao final do 5º ano do ensino fundamental, minguados 6% dos alunos atingem nível pleno de alfabetização, 15% no 9º ano, 38% no ensino médio e 68% no ensino superior. Este último dado é estarrecedor e evidencia que, ao contrário do esperado, pelo menos 32% dos que concluem o ensino superior ingressam no mercado de trabalho sem que estejam completamente alfabetizados.
Dos 122 países avaliados pela UNESCO, para o mais recente “Relatório de Desenvolvimento Global”, que monitora as metas de qualidade da Educação, o Brasil ocupa o 88º lugar, atrás dos vizinhos Argentina, Chile, Equador e Bolívia. Embora seja um dos que mais aumentou os investimentos em Educação, o país ainda convive com a realidade de mais de 600 mil crianças fora da escola.

Diante do baixo desempenho acadêmico da maioria da população brasileira e das exíguas políticas públicas que oportunizam crescimento pessoal e profissional, não é de causar espanto o cenário de desigualdade social e dependência dos mais empobrecidos às ações do Estado. Nessa realidade estão ancoradas as promessas de ampliação, por exemplo, do “Bolsa Família”, programa de transferência de renda e principal política social compensatória implementada pelo Governo Federal. Convém indagarmos: se é verdade que a Educação carrega um forte potencial transformador, o que temos feito para superar indicadores tão desfavoráveis? É possível um país se sustentar num patamar de crescente desenvolvimento sem educar e formar bem a sua população?

Insistiremos sempre: o problema maior localiza-se na base. É preciso cuidar bem da Educação de base, garantindo a universalização do acesso de todas as crianças à educação infantil, oferecendo-lhes um projeto pedagógico capaz de encaminhá-las no processo de alfabetização e letramento. Oportuno, também, definir o quadro de docentes em atividades nos três primeiros anos do ensino fundamental, tornando-os especialistas para atuarem nessa etapa e, assim sendo, evitar a rotatividade que mina a possibilidade de sedimentar equipes nas escolas. Saber dar aulas e saber alfabetizar crianças são competências diferentes, mas no Brasil são tratadas como se fosse a mesma coisa. Os resultados dessa confusão estão aí, já sabemos quais são.

Além disso, investir no projeto pedagógico da escola, na qualidade da gestão, nas equipes e na valorização dos profissionais é igualmente relevante, tanto quanto melhorar a infraestrutura das escolas e a tecnologia, além de cobrar a co-responsabilização das famílias. Não se admite mais uma escola alheia ao seu entorno e reduzida ao trabalho das salas de aula, por vezes sombrias e pouco atrativas. Espera-se que exista nas escolas o mínimo indispensável: biblioteca, laboratório de ciências, computadores com acesso à internet, oficinas de artes, quadra de esportes, funcionando com o máximo de vigor, sem que sejam tomados como mais ou menos importantes do que as salas de aula. Gestões públicas e escolares que limitem as oportunidades de aprendizagem e a formação integral de seus alunos, dificilmente terão como oferecer uma Educação capaz de contribuir para a emancipação das pessoas e, consequentemente, para o pleno desenvolvimento do país.

Enviado pelo: INSTITUTO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO WWW.IDEDUCACAO.ORG.BR

terça-feira, 26 de abril de 2011

Carteiras de Estudante 2011: Novo prazo pra emissão.

26/04/2011 - 13:17 | Atualizada em: 26/04/2011 às 13:17

Semob prorroga prazo para emissão da Identidade Estudantil 2011

Da redação do DIARIODENATAL.COM.BR

"A Prefeitura de Natal, por meio da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), prorrogou o prazo para emissão da nova Identidade Estudantil Eletrônica até o dia 31 de maio de 2011. O prazo inicial para a emissão do documento terminava no dia 30 de abril.

Em Natal estão disponíveis postos de atendimento para emissão do documento para alunos da rede pública de ensino (municipal, estadual e federal, na Semob (Ribeira), Ginásio Nélio Dias, Área de Lazer do Panatis (zona Norte), Centro Municipal de Referência em Educação Aluizio Alves (Cemure), na av. 9 ao lado da Rodoviária Nova e Estádio João Machado.

Para a emissão do documento o aluno terá que levar o RG e o Cartão Natal Card Estudante. Quem não tiver o cartão estudantil deve procurar os postos localizados na Semob (Ribeira), área de lazer do Panatis e Machadão."


domingo, 24 de abril de 2011

VAMOS UTILIZAR MAIS ESSE ESPAÇO?


Acho tão interessante quando volto aqui neste Blog, por diversas vezes e não vejo nada de novidade.

A última postagem já tem quase dez dias e apenas três educadores participaram da discussão.

Pensei em algumas hipóteses para justificar tal realidade, descartando a “– Falta de tempo.”,  considerando que neste feriado de Semana Santa, algum tempo há de ter sobrado e que poderia ser usado par entrar nos sites relacionados a educação.

As justificativas, então, poderiam ser:

- Não tenho computador!

- Não sei mexer nessas tecnologias!

Ou, simplesmente, - Não tenho muito interesse por internet!

Seja qual for dessas alternativas, a verdade é, - vocês ainda não se permitiram descobrir!

Internet é uma coisa nova para a nossa geração, mas estamos vivos, e isso é suficiente para aprendermos a cada dia novos ensinamentos.

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e nunca se arrepende.” (Leonardo da Vinci).

Assim, a pergunta é: - O QUE ESTAMOS ESPERANDO PARA APRENDE A FAZER DESTE ESPAÇO UM INSTRUMENTO DE EXPRESSIVIDADE DAS NOSSAS IDEIAS, DAS NOSSAS OPINIÕES, DAS NOSSAS RECLAMAÇÕES, DAS NOSSAS DÚVIDAS E DAS NOSSAS REIVINDICAÇÕES?

Afinal, tenho certeza de que foi pra isso criado. Tenho a certeza também de que esse é o papel do FOGEM.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

UMA REFLEXÃO SOBRE NÓS NA INTERNET E OS JOVENS NOS LIVROS


"...De tudo, o que realmente ignoro ou lamento é observar que muitos adultos, alguns deles educadores e, portanto, formadores de opiniões, ou colaboradores delas, quase não se utilizam da internet para se comunicar.

Não estou me referindo aos adultos que não tem acesso a ela. Mas aqueles que se associam as redes sociais da internet e não se disponibilizam a interagir com ou outros através delas com a prioridade que deveria.

Ou, quando muito, o fazem como os jovens, sem aprofundamento, sem leituras, sem reflexões, ou seja, sem agregar maiores conhecimentos e possibilidades de evolução, apenas para “bater papo”.

Estes não tem o direito de falar dos jovens que não se esforçam para gostar de ler e aprofundar os seus conhecimentos.

Também as escolas, no geral, não têm sido, infelizmente, nenhum modelo de incentivo para os jovens adquirirem o gosto pela leitura.

Muito pelo contrário, e principalmente naquelas que oferecem ensino médio, o que se assiste são jovens sendo desestimulados a gostarem de Literatura, através de exercícios e cobranças de uma disciplina sem nenhum significado para eles. Apenas o de garantir a nota da prova.

Lamento profundamente por esses professores que não buscam acompanhar a evolução das ciências nos meios de comunicação e, principalmente, por aqueles que não conseguem, tendo a oportunidade, fazerem seus alunos se apaixonarem pela tradição da palavra escrita.

Não é realmente uma contradição, a escola, espaço legítimo do aprendizado da leitura e da escrita, ensinar os nossos jovens a odiar a Literatura?

Certamente a metodologia das aulas maçantes de Literatura, devem ser revistas.

Assim como a metodologia daquelas que também colaboram para os alunos odiarem Física, Inglês, Matemática, Química, Biologia, História, Geografia, Lingua Portuguêsa, Artes, Espanhol e etc...."

(Trecho extraído do texto A ESCOLA ENSINA A ODIAR LITERATURA  original do Blog http://mulhermaeprofessora.blogspot.com/ )

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Atenção Educadores e Gestores de CMEI's!!!!!

        Fontes confiáveis informaram-me que a minuta do documento que balizará as eleições diretas para gestores de CMEI já estaria pronta. Informaram-me também que o novo Secretário de Educação questionou o fato dos CMEI's não terem gestores eleitos. É possível que essa ação seja um claro sinal de que o Secretário tem elevada simpatia pela gestão legítima e democrática. No meu entender, confirmados ou não, o fato de termos pronto o documento que normatiza as eleições dos CMEI's e a simpatia do novo Secretário para elas, já é momento de iniciarmos o debate no ambiente do FOGEM (inclusive e principalmente no virtual) sobre as eleições diretas para gestores de CMEI.
        Gostaria de ver aqui as opiniões e ideias dos educadores e gestores dos CMEI's sobre o assunto, nos comentários deste post. Quem não quiser se identificar, fique a vontade, comente como anônimo, mas não deixe de socializar aqui sua opinião ou idéia.
      Atenciosamente,
    
       Milton França (Milttão)
     Educador e Gestor Escolar

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Quadro mínimo de Funcionários de apoio das Escolas/CMEIs

 Olá Colegas!

        Estou tabulando os dados enviados pelas unidades de ensino num quadro resumo. Além dele disponibilizarei links para acessar os documentos emitidos pelas escolas e cmeis, que estarão arquivados no Google Docs, numa conta do FOGEM. Embora em número significativo, não alcançamos ainda a maioria das unidades de ensino.
       A escola e cmei que ainda desejar participar do levantamento, deverá fornecer seus dados e a quantidade de funcionários de apoio que julga ser o minimamente, a máxima brevidade, via o  e-mail: milttao@gmail.com ou o oficial do FOGEM fogemnatal1@gmail.com.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

REFLEXÃO SOBRE O MASSACRE NA ESCOLA - A VIOLÊNCIA MUITAS VEZES PODERIA SER EVITADA

Depois do massacre na escola do Rio de Janeiro, todos os dias, a toda hora revivemos o drama daquelas pessoas através dos meios de comunicação que exibem constantemente as cenas de horror daquele dia e também o estado e as impressões dos familiares e pessoas envolvidas no caso.

O que se fala muito agora é a respeito da insegurança no interior na escola. Coincidentemente, também no Rio de Janeiro, hoje, teve outro caso de violência quando dois bandidos, fugindo da polícia, invadiram uma escola fizeram uma professora de refén e utilizaram até uma criança de seis anos de idade como escudo humano.

Particularmente, com relação ao primeiro caso, a prevenção contra a violência praticada por aquele jovem passa pelo cuidado e importância que pais, familiares, professores e comunidade em geral deve dar quando observar no comportamento da criança, do jovem ou mesmo de um adulto, atitudes estranhas.

Um programa de Tv apresentou a opinião de alguns profissionais da área de psiquiatria a respeito da personalidade do responsável pela chacina. Estes, analisando as características do comportamento do rapaz, concluíram tratar-se de um caso de esquizofrenia. Quando um individuo desenvolve, na maioria das vezes, uma psicose de perseguição.

Tentando compreender a relação entre o jovem e o local escolhido para praticar o crime, outro programa lembrou que de acordo com algumas informações colhidas, o tal rapaz, de “comportamento esquisito”, era frequentemente alvo de gozação por esse motivo quando estudava.

Observamos aí dois pontos que devem ser considerados como foco importante para a educação e construção da personalidade das crianças e jovens, principalmente na escola, onde os relacionamentos sociais são exercitados por excelência. O primeiro ponto é o já mencionado com relação a observação e tomadas de atitudes para auxiliar aquele menino ou menina que apresenta um comportamento que se distância totalmente do padrão normal para a sua idade ou grupo social. O segundo ponto, com a mesma relevância, tem a ver com a orientação que deve ser dispensada para aqueles jovens que se sentem no direito de fazer gozação e de machucar o colega.

A violência praticada por bandidos é possível ser evitada com uma política mais eficiente de segurança publica.

A escola, por ser um espaço constantemente aberto para a comunidade é uma instituição com segurança muito fragilizada, apesar de transparecer ser um lugar seguro. Até as igrejas e templos, lugares tidos como sagrados para a maioria dos brasileiros, são alvos de bandidos com extraordinária demonstração de desrespeito e descaso com a humanidade em geral.

A violência praticadas por pessoas doentes e psicologicamente perturbadas é possível ser evitada com mais investimento na valorização do ser humana

É necessário observarmos mais o outro, cuidarmos mais do outro.

É importante mais investimento na saúde para que as pessoas sejam tratadas.

É imprescindível a realização de políticas sociais mais eficientes para que as pessoas não passem fome e não sejam abandonadas.

É relevante a credibilidade por parte do poder público e da sociedade em geral, na necessidade de investir em educação, para que as escolas tenham condições materiais e profissionais capazes de garantir um espaço real para construir oportunidades.

É imperativo que as famílias voltem a reconhecer o seu papel e obrigação de educar os filhos, de ensiná-los, principalmente com exemplos as atitudes de respeito para com os outros.

E, finalmente, é  indispensável que cada um de nós admita a nossa responsabilidade evitar que o mundo se torne cada dia mais um lugar ruim de se viver.

O homem descobre a custa de muito sofrimento que a infelicidade do seu semelhante sempre acaba de uma forma ou de outra o atingindo. Ninguém consegue ser uma ilha.

Educadores!! Deixem suas mensagens...

no comentário.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Qual a necessidade real de servidores na sua Escola/CMEI?

        A reunião de ontem do FOGEM pouco avançou na pauta proposta. Ficou concentrada nos informativos sobre uma reunião que acontecera dia anterior e que envolveu alguns gestores, o novo secretário e alguns dos seus assessores e um debate sobre "Classificação Tipológica das Escolas X Quantidade de Servidores de Apoio X Jornada 8 horas de trabalho". Como não estive na reunião com o secretário, não poderei dar detalhes. Os gestores Wandell e Christyan, por exemplo, poderão postar aqui informações com mais segurança e detalhes, como bem o fizeram em suas falas da nossa reunião de ontem.

          A Classificação da Tipologia das Escolas usada pela SME Natal, mesmo bem longe da perfeição, tem servido de parâmetros para, entre outras coisas, a definição do quantitativo de servidores de apoio que cada unidade de ensino deve ter e qual o nível da gratificação do seu diretor e seu vice. O pior é que ela está desatualizada. Algumas escolas passaram por ampliação nos últimos anos e ainda não foram realizadas as devidas correções sobre sua tipologia, acarretando perdas significativas para essas escolas e seus gestores. Assim, essa temática tem sido regularmente incluída na pauta de reivindicação do FOGEM. Respondendo as reivindicações, a fala oficial da SME diz, nos últimos quatro ou cinco anos, é que está havendo um estudo sobre o tema e que até agora esse estudo não fui conclusivo ou, pelo menos, divulgado.
         O que entendi foi que a SME solicitou ao FOGEM que este se posicione sobre o tema em sua próxima reunião, o que tentou-se acontecer ontem. A coisa não é e não será de tão fácil solução. Imagine a complicação de definir em poucas horas o que um grupo de estudo não o fez em anos de trabalho. Porém, em nome do fortalecimento da parceria entre FOGEM e SME, a maioria dos gestores presentes a reunião de ontem decidiu que construiríamos em caráter de urgência um Quadro de Referência, com base em dados e opiniões das próprias escolas.
       Essas informações deverão ser fornecidas durante o dia 7 de abril de 2011, via o WebPortal do FOGEM, como comentário a esta postagem. Assim, todas as escolas e cmeis que desejarem ver sua opinião sendo consideradas pelo FOGEM na construção do Quadro Referencial de Servidores da Apoio para as unidades de ensino da rede municipal de ensino de Natal, devem fornecer através do comentário a esta postagem:
1) identificação da escola/cmei ( turnos de funcionamento e níveis de ensino) 2) nº de turmas de aulas, 3) nº de salas de aula regulares 4) nº salas de aula de apoio, 5) nº salas de apoio diversos e administração  6) nº depósitos, 7) nº de banheiros, 8) existência de pátio coberto e quadras esportivas e recreativa, 9) existência dos programas +Educação, Escola Aberta ou similares, 10) nível de violência e furtos no local, 11) QUANTIDADE TOTAL DE: ASG, PORTEIROS, VIGIAS, MERENDEIRAS, AUXILIARES DE SECRETARIA, OUTROS.

     Aguardamos sua participação/opinião. Divulguem para as escolas de sua região ou contato. Se não tiverem internet, usem a Lan House ou outra escola parceira.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

O FOGEM SÓ EXISTE SE ACREDITARMOS NELE


Fui convidada a contribuir com este espaço e, aceitando prontamente o convite, com agradecimentos especiais a Milttão que o fez, eis-me aqui colocando o meu primeiro post.
Proponho uma reflexão sobre o papel, a importância e os desafios deste FORUM (Fórum de Gestores das Escolas Municipais de Natal) na atual conjuntura política do município de Natal. Esta proposta tem fundamento na reação observada em algumas colegas gestoras quando conversávamos a respeito do convite para a reunião realizada hoje pelo FOGEM.
Confesso não ter propriedade para defender ou criticar o nosso Fórum, não é nenhuma dessas a minha intenção aqui. Primeiro porque a minha experiência no mesmo resume-se até agora a participação de uma reunião e um encontro para discutir problemas relacionados a eleições nos CMEIS e confraternização dos membros, organizada pelo professor Milttão na sua escola, com a presença de poucas pessoas, infelizmente, mas muito agradável.
A minha pretensão é, na verdade, apenas, a de tentar compreender como o convite para participar do FOGEM está sendo recebido pelas gestoras municipais dos CMEIS, área que atuo.
Devo declarar que observei certa insegurança por parte das gestoras com quem conversei, e me incluo neste quadro. Talvez, avalio, possamos classificar, por preconceito. Acredito sempre que se não nos permitimos participar e conhecer verdadeiramente para discutir e até discordar quando oportunizado, fica difícil sustentar nossos argumentos de que aquilo tem ou não tem algum valor.
Por outro lado, penso que o freio na intenção de fazer parte do FOGEM esteja no fato de alguns avalia-lo como um grupo de “ação subversiva” em relação a administração da Secretaria da Educação e  a administração da Prefeita do nosso município.
Essa avaliação deve ser, sem sombra de dúvidas, considerada altamente preconceituosa. Todavia, analiso ser importante fazermos uma reflexão do que pode ter levado algumas pessoas a pensarem dessa forma.
Pensando em alguns grupos que observamos, vejamos: Primeiro, temos o grupo dos que estando no “poder” ou colaborando com este, não gostam de ser contrariados ou julgados e ter seus erros apontados. Depois, temos o grupo dos que temem se ver relacionados aos que apontam os erros e incomodam os chefes. Em terceiro, temos o grupo dos céticos que não acreditam em associações, grupos, conselhos, forúns e nenhuma outra forma de união para alcançar objetivos comuns. Estes seguem o lema “Cada um por si e Deus por todos”.
O FOGEM, portanto, antes de pretender alcançar qualquer conquista relacionada aos direitos e necessidades no âmbito da gestão escolar, vê-se no desafio de conquistar a confiança das pessoas e a credibilidade sobre os seus objetivos e atuação.
Para mim, esse desafio passa pela proposta de demonstrar que não estamos aqui “contra” ninguém, pelo contrário, estamos a “favor” de que a administração acerte os passos e encontre o rumo da competência. O nosso objetivo deve ser, claro, o de contribuir com ideias, sugestões e esclarecimentos, baseados na nossa prática dentro da escola, em pesquisas e na sensibilidade humana que o educador carrega como ferramenta principal na sua profissão.
O meu entendimento é de que precisamos transparecer que o FOGEM não pretende ser reconhecido como uma instituição que almeja demonstrar supremacia e força, mas  um espaço de promoção da unidade entre as escolas e CMEIS, para ajudar-nos mutuamente a enfrentarmos as dificuldades na administração das mesmas.
Embora encarando conflitos, o nosso forúm deve demonstrar que se propõe a encontrar sempre a harmonia e jamais ser o causador deles. Os conflitos independem de nós, mas fazem parte de toda e qualquer convivência social, tentar resolvê-los com sabedoria e utilizando-se das ferramentas jurídicas corretas, do diálogo, da política do entendimento tem que ser a nossa bandeira.
 Afinal, o nosso objetivo é único, a melhoria na qualidade do ensino. Essa é uma boa causa, mas a sua luta não tem que ser áspera. Nada mais apropriado para um educador que luta pela justiça do que a frase atribuída a Che Guevara: "Hay que endurecerse, pero sin perder la ternura jamás.".

Descrição: Traduzir para espanhol Descrição: Traduzir para francês Descrição: Traduzir para inglês
fórum
(latim forum, i, praça pública)
s. m.
1. Praça pública, na antiga Roma. = foro
2. Local destinando à discussão pública.
3. Reunião ou sítio virtual onde se discute determinado tema.
Plural: fóruns.
http://www.priberam.pt/dlpo/default.aspx?pal=f%C3%B3rum

terça-feira, 5 de abril de 2011

Confirmada Reunião do FOGEM dia 6, 15h

Confirmada a reunião de abril do FOGEM.

Quando: dia 6, quarta.
Horário: 15 horas
Local: Auditório do CEMURE.
Pauta (inicial):
a) Informes iniciais/Resumo ATA anterior.
b)Estatuto do FOGEM: Atualização já!
c) Escolha dos 18 Coordenadores (7ZN,5ZO,3ZL,3ZS),
Secretárias 1e2, Tesoureiro(a), Conselho Fiscal.
d) Projeto Portal FOGEM: O que é e como participar.
e) Formação de Equipe de Comunicação e Mídias
f) Relatório de Pendências das Escolas/CMEI's
g) Audiência com Secretário
h) Informes finais
Obs.: Para sugerir inclusão de item na pauta: mande e-mail para fogemnatal1@gmail.com