Olá colegas gestores e educadores!!
Retomaremos as reuniões ordinária mensal do FOGEM, a partir de abril. Lembrem-se: primeira quarta de cada mês, às 14h30, no CEMURE. Em abril será dia 04. Dia 5, as 15h, no gabinete SME, temos agendado encontro com o secretário Walter Fonseca. Vamos construir a pauta juntos, façam comentários ao final desse informativo.
PAUTA (provisória):
1) Informativos afins
2) Mudanças no cardápio da merenda e sua aplicabilidade
3) Situação de contrapartidas para o programa Mais Educação
4) outras a incluir.
Este Portal pertence ao Fórum dos Gestores das Escolas Municipais de Natal. Pretende ser o melhor ambiente de comunicação, consulta e divulgação das demandas das Escolas associadas. A SME, o Ministério Público e outros poderão solicitar postagem de informações de interesse das escolas. Cadastre-se e mande sugestões, críticas e informes via: fogemnatal1@gmail.com. Colabore. Siga-nos.
quinta-feira, 29 de março de 2012
quarta-feira, 28 de março de 2012
INFORMES DO SINTE RN
26/03/2012 Capital
Assembleia do município é antecipada
A comissão de negociação e a coordenadora geral do Sinte, Fátima Cardoso, decidiram que a assembleia do município de Natal será antecipada para o dia 29 de março, às 9h na ASSEN. A pauta está mantida e o cartaz com as informações chegará nesta segunda-feira (26) às Escolas e CMEIs. É importante que a assembleia conte com a participação de todos e todas, pois além da reafirmação da resistência e luta da categoria, o encontro será um momento de análise mais aprofundada da campanha salarial.
sábado, 17 de março de 2012
DICAS PARA NUNCA SE METER EM POLÍTICA
1º - DEIXE BEM CLARO A TODA HORA O QUANTO VOCÊ ODEIA POLITICA. – Essa atitude lhe mantém, pelo menos na sua consciência, isento de qualquer obrigação em analisar os problemas da realidade;
2º - NÃO VOTE EM NINGUÉM, VOTE BRANCO OU NULO. – Dessa forma você fica em uma situação bem cômoda caso os governantes ou representantes públicos escolhidos cometam atrocidades contra todos, inclusive contra você e a sua família.
3º - ADMITA SEMPRE PARA VOCÊ E PARA TODO MUNDO: “POLITICO É TUDO IGUAL”. - Isso já lhe evita de ter que pesquisar sobre esse ou sobre aquele para saber quem é melhor. Se algum incompetente ganhar, foi a vontade de Deus.
4º - NADA DE AJUDAR NA CAMPANHA DE ALGUM CANDITATO. – A não ser que ele lhe dê algo particularmente em troca. Se depois ele se mostrar um corrupto, sem ética e sem escrúpulos, você apenas vai ficar sem escolas de qualidade; sem segurança e sem ter aonde recorrer em caso de problemas de saúde.
5º - CASO VOTE EM ALGUÉM, NEM PRECISA GUARDAR NA MEMÓRIA QUEM FOI. – Desse jeito você não se lembra a quem cobrar as promessas de campanha quando os candidatos assumirem os postos e não terá que se incomodar com protestos e com denuncias, se for o caso.
6º - CONVENÇA-SE E TENTE CONVENCER SEMPRE OS OUTROS DE QUE NINGUÉM PODE FAZER NADA, QUE “MANDA QUEM PODE E OBEDECE QUEM TEM JUÍZO” – Depois, basta abaixar a cabeça, dizer amém pra tudo, para não se prejudicar no trabalho ou socialmente. Afinal, “bestas” foram os que perderam a vida para que a gente tivesse hoje o direito de votar. (@prof_lucena)
sexta-feira, 9 de março de 2012
GESTÃO ESCOLAR DEMOCRÁTICA: UM DESAFIO DO SÉCULO XXI
Um diretor de escola é um gestor da dinâmica social, um mobilizador e orquestrador de atores, um articulador da diversidade para dar-lhe unidade e consistência na construção do ambiente educacional e promoção segura da formação de seus alunos, suas ações tenha em mente o conjunto todo da escola e seu papel educacional. Não apenas imediato, mas de repercussão no futuro, em acordo com visão estratégica e com amplas políticas educacionais. (LUCK, 2000).
Este artigo analisa algumas questões atinentes à gestão escolar e às exigências necessárias à formação dos responsáveis pelas escolas, frente às demandas atuais e ao contexto de uma sociedade que se transforma e se modifica constantemente. Gestar uma escola significa ser dotado de conhecimentos pedagógicos para compreender o processo educacional, compreender a função da escola, articular políticas de formação com a política de gestão – visão estratégica e possuir um novo olhar quanto à construção do projeto político pedagógico que é uma ferramenta que possibilita gestão democrática.
A gestão democrática ainda se encontra muito em aberto à construção do conhecimento e à aprendizagem, dada a dificuldade que se tem de mudanças de paradigmas. Estas não acontecem de forma rápida, pois consistem em um processo histórico e construído com muita dificuldade pela sociedade. Durante muito tempo, a educação viveu apenas sob o domínio do modelo da modernidade fincado em suas verdades prontas, em seus conhecimentos cristalizados e sem direito à participação da coletividade. Atualmente, para dar conta de um novo modelo organizacional na escola é preciso passar por várias mudanças como, por exemplo, de paradigma. É preciso, ainda assimilar novas formas de se relacionar com o conhecimento, a pesquisa, a organização e a função da comunidade no envolvimento da educação. Para atuar em um novo modelo de escola é necessário também compreender sua função, conforme Rios (1993, p. 38).
A escola não está nem fora da sociedade, com uma autonomia absoluta diante dos fatos que estimulam as mudanças sociais, nem muito menos numa relação de subordinação absoluta, que a converte em mera reprodutora do que ocorre em nível mais amplo na sociedade. A escola é parte da sociedade e tem com o todo uma relação dialética – há uma interferência recíproca que atravessa todas as instituições que constituem o social. Alem disso, podemos verificar que a escola tem uma função contraditória – ao mesmo tempo em que é fator de manutenção, ela transforma a cultura.
A escola mantém e transforma ao mesmo tempo, influência e é influenciada pela sociedade. Neste sentido, destaca-se a importância da formação daqueles que administram as escolas, seus conhecimentos pedagógicos para compreender o processo educacional precisa passar por uma profunda reflexão filosófica sobre a educação, revelando o domínio ético, político e a compreensão da autonomia fundada no respeito à diversidade, à riqueza das culturas e à procura da superação das marcantes desigualdades locais e regionais na partição e no envolvimento de todos.
Essa mudança de paradigma tão necessária nas escolas deve perpassar pela implantação de novas práticas voltadas para interação, participação, envolvimento e buscas de parcerias para solução de problemas e ampliação de novos olhares no contexto educativo. A educação é um processo que se deve ligar ao mundo do trabalho e à prática social, portanto, é necessária a participação para se construir projetos voltados aos anseios da coletividade. E também se fazer política no sentido de modificar a sociedade e ser modificado por ela, para tanto é necessária visão política. As ações educativas estão permeadas das ações políticas, aqui compreende-se a importância dos gestores escolares possuírem uma formação que venha ao encontro dessa demanda, com visão estratégica de futuro. Pois,
A escola se encontra no centro de atenções da sociedade. Isto porque reconhece que a educação, na sociedade globalizada e economia centrada no conhecimento, constitui grande valor estratégico para o desenvolvimento de qualquer sociedade, assim como condição importante para a qualidade de vida das pessoas. Luck (2000, p. 12).
Este é um enfoque que, se adotado, exige que se abandone o modelo arcaico, antigo e fundado na cobrança. É preciso que o gestor tenha um novo perfil, com especial atenção às diversas demandas sociais que surgem, é essencial que tenha, também, novos conhecimento e habilidades para que possa dar conta dessa educação que é responsabilidade de todos. O envolvimento de professores, equipe técnico-pedagógica, funcionários, alunos, pais e comunidade, devem formar um jeito diferente de compreender o papel da escola e sua gestão. Neste modelo, o trabalho deve ser entendido como prática social e orientador da ação de gestão realizada na organização de ensino.
Conforme Luck (2000), o paradigma de gestão escolar tem como base alguns fundamentos muito necessários para a implantação do modelo: a) a realidade é global onde tudo está interligado; b) a realidade é dinâmica construída pelas interações entre as pessoas; c) o ambiente social e comportamento humano são dinâmicos e imprevisíveis; d) a incerteza, ambigüidade, contradições, tensões, conflito e crise são vistos como naturais e como condição e oportunidade de crescimento e transformação; e) a busca de realização e sucesso corresponde a um processo e não a uma meta; f) a responsabilidade maior do dirigente é a articulação; g) as boas experiências não devem ser copiadas, sim resignificadas por causa das peculiaridades locais e organizacionais; h) as organizações devem priorizar a participação conjunta e mobilizar equipes atuantes, pois os talentos e a sinergia humanos são recursos poderosos numa organização. Estes aspectos são essenciais na visão democrática como garantia de mudanças comportamentais e organizacionais.
Frente às pressões por que um gestor passa, fica evidente que ele necessita de formação condizente com o modelo de gestão que adotou, senão corre o risco de ser dominado pelo sistema ao invés de funcionar como um modificador e transformador do mesmo. Ele deve participar de formação continuada, construir projetos políticos pedagógicos que possibilitem a inclusão social e lutar pelos direitos humanos, para tanto priorizando as categorias de autonomia, democracia, currículo e formação continuada dos professores e da comunidade. Não separando também a realidade social da escola e os referenciais teóricos. Conforme ressalta Freire (2002) uma educação em favor da autonomia do ser. Finalmente, outro aspecto essencial na gestão democrática é evitar a rotatividade, este fato traz a descontinuidade dos processos e prejudica o amadurecido para as transformações.Referências bibliográficas.
André, Marli (Org).O papel da pesquisa na formação e na prática dos professores. 3.ed. São Paulo: Papirus, 2002.
Freire, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 23.ed. São Paulo:Paz e Terra, 2002.
Pereira, Júlio Emílio Diniz. Formação de professores – pesquisas, representações e poder. Belo Horizonte: Autentica, 2000.
Pimenta, Selma Garrido (org). Saberes pedagógicos e atividade docente. 2ªed. São Paulo: Cortez, 2000.
Luck, H. Perspectivas da Gestão Escolar e Implicações quanto à formação de seus gestores. Em aberto, Brasília, v. 17, n.72, 11-33, fev. /jun.2000.
Veiga, I.P.A. Educação básica e Educação Superior: projeto político pedagógico. Campinas. Papirus, 2004.
Publicado em 08/07/2005 15:30:00
Sonia Cristina de Oliveira, Cleomar Ferreira Gomes - Sonia Cristina de Oliveira: Psicóloga no Estado de Mato Grosso. Mestre em Educação pela UFMT. Especialização em Psicopedagogia pela UNIC e Especialização em Dinâmica de grupos pela UFMT. Professora no Curso de Direito da Universidade de Cuiabá – UNIC.
Cleomar Ferreira Gomes: Professor Doutor da Universidade Federal de Mato Grosso do Programa de Pós-Graduação em Educação
Cleomar Ferreira Gomes: Professor Doutor da Universidade Federal de Mato Grosso do Programa de Pós-Graduação em Educação
Assinar:
Postagens (Atom)